terça-feira, 24 de julho de 2012

Insatisfação



Eita que coisa mais chata,
essa vida de ser cobrada,
por todos ao seu redor,
por  te verem como algo que não é.

Chato é querer explicá-los,
E eles simplesmente não entenderem,
Apenas te criticam,
e não aguentam quando você os responde.


Estranham o que você faz,
Um ato tão espontâneo,
mas por meio da cegueira,
classificam como insano.

Isso é insuportável,
Saber que não te entendem,
e que só se surpreendem
quando as vezes se mostra notável.

Por que será que nunca agradamos?
Será que nunca suprirei as expectativas?
Será que dentre as minhas escolhas não existem as positivas?
Em que mundo estamos?

É por isso que me recuo,
Busco o meu mundo,
O qual acredito,
e com certeza pertenço.

(Ana Paula Barros)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Isso sim é Amizade

Há quem diga que foi uma amizade que serviu para separar outras,
Que mentira.Essa amizade surgiu de ma ocasionalidade,
De uma certa simplicidade,
Sentimento a qual não costumo viver sem.

É foi essa nega ai que em uma festa me fez companhia,

Sem saber se era merecedora ou não,
Foi ela que me mostrou sabedoria,
E que me passou momentos de companheirismo e emoção.


Já se passaram alguns anos,
e aqui estamos.
Dentre brigas e beijos,
Gritos e abraços,
sempre juntas.

Não foi por acaso que nos encontramos,

Foi um propósito divino que nos uniu.
E foi a sinceridade fortalecedora que levamos,
Que faz de nossa amizade algo que ninguém jamais viu.


É minha nega,
Amiga é aquela que faz burrada,
que peca no esquecimento,
Que é destrambelhada,Louca,
Ou até mal amada.
Mas que está sempre pronta pra te estender a mão,
seja para as loucuras
ou para uma séria decisão.

(Ana Paula Barros)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Largue o Fácil e Vencerás o Difícil.


Nem sempre damos valor a pequenos gestos,
Infelizmente nos perdemos em meio ao capitalismo,
E sem mais nem menos caímos em um abismo,
O qual se pode chamar desafeto.
É fácil meu caro leitor dizer obrigado,
Difícil é perguntar se pode ajudá-lo.
Fácil também é pedir,
Bastas apenas nos fixarmos em um ponto fraco,
E logo, logo se a pessoa gostar de ti,
Darás sem remorsos.
Por que a espécie humana é assim?
Tão Individualista, tão mesquinha, tão cega.
É infelizmente isso assusta.
Mas se você não é assim por que não se manifesta?
Fácil de responder,
A isso nomeio o medo,
O qual sem que possamos ver
A sociedade nos passa desde cedo.
Somos submetidos a ser sempre melhores,
 E se erramos somos classificados entre o piores.
Será que devíamos continuar dessa forma?
Acredito que não seria o certo.
Mas se certo eu estiver.
O que devo Fazer?
Andar com colegas nas trevas da ilusão é fácil,
Difícil é encontrar alguém que ande contigo
O qual possa ser chamado de amigo.
E te levar para a luz da realidade.
Embora os desafios sejam muitos,
As batalhas tão cansativas,
A luta é indispensável,
Para juntos a vitória obtermos.
Jamais se der por vencido,
Seja crítico,
Peça ajuda se preciso,
e ajude se poder.
Não adianta querer mudar o mundo apenas com palavras,
O povo precisa mais que isso,
precisa de gesto, coragem.
E só assim uma nova realidade será criada.

(Ana Paula Barros)

terça-feira, 17 de julho de 2012

Da Tristeza ao encanto

Curtindo minha solidão,
Junto ao meu amigo violão,
Sigo as cifras sem pensar. 
Mas logo me perco nas letras, 
E ao longe vejo dentre palavras meigas
No meu ouvido vens sussurrar.
Será talvez loucura,
ou apenas saudades?
Preciso de ajuda,
ou somente choque de realidade?
És ai que vem o arrependimento,
As lembranças e o lamento,
de alguém que muitos já teve.
E hoje nessa tarde, 
Triste e sem realce,
Venho às músicas me entregar.
Ora, não se assustes nem pena tenha,
É normal, sentir-me contente,
Quando o som do instrumento começa a soar.
As horas passam e com ela se vai a depressão,
Ta vendo como se torna fácil animar o coração.
Basta apenas força e coragem,
para em fim mudar de rumo,
e fazeres de onde havia apenas galhos imundos,
Um belo jardim de emoções.

(Ana Paula Barros)

sábado, 31 de março de 2012

A transposição

                       Nesse cordel se nota
Uma enorme evolução
Falando de uma coisa boa
Que vai melhorar o sertão.

Essa tal de coisa grande
Agora eu vou explicar
Que vai trazer muita água
Pra o nordeste melhorar.

Essa tal de coisa grande
Que trás água pro sertão
 É uma coisa valiosa
É a famosa transposição.

 Essa coisa valiosa
Que o governo vai fazer
É por que no nordeste
Já parou foi de chover.

Ai tiveram essa ideia
De ajudar os nordestinos
Por que só choveu no nordeste
Quando DEUS era menino

E criaram essa ideia
De fazer tudo sem risco
A água que vem pro nordeste
É água do são Francisco.

Pra quem ainda não conhece
Nosso Rio São Francisco
No jornal quando é falado
Seu nome é velho Chico.

Ofereço esse cordel
Vindo do meu coração
 Tanto a Luiz Gonzaga e também a Lampião
Que junto e misturado é tudo aqui do sertão.

By: Meu irmão Vinícius Barros

segunda-feira, 12 de março de 2012

O que seria?

O que seria da saudade
Se não houvesse distância?
O que seria do reencontro
Se não fosse a saudade?

O que seria do beijo
Se não fosse a tua boca?
Que gosto teria um beijo
Se não for com teus lábios?

O que seria da noite
Sem o brilho do teu olhar?
Que cor seria o céu
Se não fosse o brilho dos teus olhos?
Mesmo que não houvesse sol
Teria, eu, algo a me esquentar?

O que seria mim
Sem o teu casaco?
Que cheiro teriam as flores
Se não fosse o teu perfume?

O que seria da praça
Sem você a me acompanhar?
O que seria dos meus olhos
Se não encontrasse os teus para admirar?

Quem seria eu
Se não te conhecesse?

Como seria minha vida
Se não tivesse você?

Agaildes e Ana Paula

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Desde o Berço, sempre Juntas.

Hoje à noite,
De alguém comecei a lembrar.
Ora!  É ela Priscila,
Minha prima, irmã amiga que levo sempre aonde vá.

Em um passado não muito distante,
Passa por mim uma recordação,
Quando nas férias com animação
Esperava-te por morares longe.

Era pouco os dias que passavas por lá.
No entanto pra gente não importava,
Pois o período que juntas estávamos sabíamos aproveitar.

Pega-pega, esconde-esconde,
Marcaram muito nossa infância,
Anos se passaram, e como se fosse ontem,
Lembro-me da nossa viagem, deixamos de ser criança.

Alegrias, encrencas e Surpresas,
4 dias em Aracajú, que beleza!
Quem diria que seria aquela maravilha,
Também não seria diferente, pois tinha a tua companhia.

Hoje agradeço muito a meu Senhor,
Por nos conceder essa harmonia.
Porem peço a Ele nesse dia,
Para que saibamos como prima, irmã e amiga
Cultivar esse fraterno amor.

(ANA PAULA BARROS)

Música: Ficção (Raphael Alencar)


Ouça o novo sucesso da música Sertaneja, Raphael Alencar.

Sucesso meu Amigo

Carnaval

        
Carnaval festa sem data marcada,
Pessoas Fantasiadas,
Bonecos e máscaras, tudo colorido.
E  vários ritmos agradando cada estilo.

Alegria sendo distribuída,
Demonstrada por sorrisos diferenciados.
Sempre bem acompanhados
Por belas cantigas.

Rodas de Ciranda,
Aproveitando lança o Samba,
Ah! Pega a sobrinha e dança o frevo,
Nessa bela festa quem manda é o enredo.

Nesse caminhar de acontecimentos,
Rapidamente me lembro.
Eis que o Carnaval acabou de terminar,
Porém algumas coisas vou sempre guardar.

Amigos todos juntos naquela empolgação,
Ouvindo o frevo e tentando dançar
Não faltando animação,
Porém só André sabia desenrolar.


Vivendo aquela energia maravilhosa
Mais de repente chega a hora
E a cantora começa logo a se despedir,
Chegou a hora de ir.

Ainda bem que houveram outros dias,
Mais frevo pra cá e mais frevo pra lá.
Dessa vez com mais pessoas,
Melhor pra Paquerar.

Lindas pessoas pra conhecer,
Outras nem queria, mas acabei por ver,
E algumas jamais irei esquecer.

Por fim, nesse jogo de palavras
E emoções recordadas.
Em meio cada inicio de verso uma Letra colocada,
E na soma delas uma palavra é formada.
A palavra é CARNAVAL,que nomeia uma festa por muitos apreciada.

 (ANA PAULA BARROS)




sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

É melhor improvisar


Diante os desencontros postos pela natureza
Sempre encontramos formas seguras para nos alegrar
Pois, no nosso vocabulário não existe tristeza
Basta apenas conosco está.

Caramba, depois de ontem realmente deu pra entender
Aquela simples frases que o povo segue a dizer:
“Não presta se for combinado,
Melhor mesmo é se for improvisado”.

Pois ai está a prova.
Tudo marcado, lugar e hora.
Saímos de casa pra com o povo encontrar,
Só que quando nos encontramos decidimos o destino mudar.

Caminhamos, Caminhamos e Caminhos,
E sem local pra agradar.
Mas no meio do caminho tivemos que parar,
Para a fome da minha tia saciar.
Com dois acarajés deliciosos,
Que dava agua na boca só em olhar.

Seguindo a procissão fomos todos a praça,
Procurar logo onde ficar,
A turma foi aumentado,
O povo se acomodando
E o violão foi logo a puxar.
Começamos com as antigas que na rodinha não podem faltar,
Depois veio os pedidos, só pra atrapalhar.
Mas o nosso musico preferido tocava mesmo sem saber,
Buscando em meio ao barulho entender
Os acordes que melhores se encaixavam.

Claro que não devemos esquecer,
Que pra “Dailane Fernades” tinha que ter:
Passaro de fogo entre as cantadas,
Por isso ela foi logo por pressão cantando e a gente a atormentá-la.

Foram tantas as brincadeiras realizadas,
Lembrando também das nossas desafinadas.
Mas o que isso importa,
Se até forró rolou na praça.
Banhos de refrigerantes e cordas desafinadas.

Está entre amigos é assim,
A tristeza pode até se aproximar
No entanto, alegria chega pra falar:
Sai de perto de mim
Pois pra mim não tem tempo ruim
Pois com meus amigos o lema é festejar.

(Ana Paula Barros).