sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

É melhor improvisar


Diante os desencontros postos pela natureza
Sempre encontramos formas seguras para nos alegrar
Pois, no nosso vocabulário não existe tristeza
Basta apenas conosco está.

Caramba, depois de ontem realmente deu pra entender
Aquela simples frases que o povo segue a dizer:
“Não presta se for combinado,
Melhor mesmo é se for improvisado”.

Pois ai está a prova.
Tudo marcado, lugar e hora.
Saímos de casa pra com o povo encontrar,
Só que quando nos encontramos decidimos o destino mudar.

Caminhamos, Caminhamos e Caminhos,
E sem local pra agradar.
Mas no meio do caminho tivemos que parar,
Para a fome da minha tia saciar.
Com dois acarajés deliciosos,
Que dava agua na boca só em olhar.

Seguindo a procissão fomos todos a praça,
Procurar logo onde ficar,
A turma foi aumentado,
O povo se acomodando
E o violão foi logo a puxar.
Começamos com as antigas que na rodinha não podem faltar,
Depois veio os pedidos, só pra atrapalhar.
Mas o nosso musico preferido tocava mesmo sem saber,
Buscando em meio ao barulho entender
Os acordes que melhores se encaixavam.

Claro que não devemos esquecer,
Que pra “Dailane Fernades” tinha que ter:
Passaro de fogo entre as cantadas,
Por isso ela foi logo por pressão cantando e a gente a atormentá-la.

Foram tantas as brincadeiras realizadas,
Lembrando também das nossas desafinadas.
Mas o que isso importa,
Se até forró rolou na praça.
Banhos de refrigerantes e cordas desafinadas.

Está entre amigos é assim,
A tristeza pode até se aproximar
No entanto, alegria chega pra falar:
Sai de perto de mim
Pois pra mim não tem tempo ruim
Pois com meus amigos o lema é festejar.

(Ana Paula Barros).  

Nenhum comentário:

Postar um comentário